terça-feira, 16 de abril de 2013

Imagens Históricas


Há exatos 124 anos, nascia Charlie Chaplin.

Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo e também atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Sua carreira durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. 

Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode.

O Vagabundo é provavelmente o personagem mais imitado em todos os níveis de entretenimento. Há rumores de que o próprio Chaplin participou uma vez de um concurso de imitadores de Charlie Chaplin, e acabou ficando em 3º lugar.

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é também o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Contudo, durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos, nunca foram indicados a um único Oscar.

Apenas com o seu Oscar Honorário, que recebeu em 1972, pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século", ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de dez minutos.

No livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreveu: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam." 

Fonte: Facebook/Imagens Históricas.
Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas

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