sábado, 19 de julho de 2014

Arquivo público completa 106 anos de guarda e preservação da história capixaba

No dia 18 de julho de 1908 o presidente do Estado do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, assinou o Decreto nº 135, no qual criava o “Archivo Público Espírito-Santense”. A instituição surgiu como um anexo da Biblioteca Pública e ocupou inicialmente um dos salões do Palácio Anchieta. São 106 anos de história - completados nesta sexta-feira (18) – contada nos diversos documentos que compõem o acervo, tais quais processos, papéis oficiais, cartas, fotografias, negativos, livros, películas, fitas de áudio e vídeo, vinis, microfilmes, mapas e mídias digitais.

História
Em fevereiro de 1909 Henrique Alves de Cerqueira Lima foi nomeado o primeiro diretor. Em 1910 o órgão foi oficialmente aberto ao público. Ao observar a grande quantidade de papéis Jerônimo Monteiro relatou: “Os compartimentos do Archivo Publico já se mostram deficientíssimos para a guarda dos numerosos documentos a elle remettidos. Cogito de construir prédio apropriado, com espaço sufficiente para melhorar a accomodação desse precioso repositório das nossas tradições.”

Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas 2014

Lançado edital para a edição 2014 do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas

O Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas é um concurso de monografias com base em fontes documentais referentes ao período do regime militar no Brasil (1964-1985), de periodicidade bienal, instituído pela Portaria nº 95, de 19 de novembro de 2009, e alterado pela Portaria 072/2012, ambas do Diretor-Geral do Arquivo Nacional.

A edição 2010 do concurso premiou os trabalhos “O Terror Renegado" (Alessandra Gasparotto), “Todo o Leme a Bombordo" (Anderson da Silva Almeida) e “No Centro da Engrenagem" (Mariana Joffily). 

Já a edição 2012 do prêmio, cujo resultado foi divulgado no dia 13 de setembro de 2013, teve como vencedores os trabalhos: Dossiê Itamaracá: Cotidiano e resistência dos presos políticos da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá-PE (1973-1979), de Joana Santos Rolemberg Côrtes; Os vigilantes da ordem: A cooperação DEOPS/SP e SNI e a suspeição aos movimentos pela anistia (1975-1983), de Pâmela de Almeida Resende; e Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha, de Patrícia Sposito Mechi.


Qualquer pessoa pode participar, individualmente ou em grupo, até o limite de 1 (uma) monografia por candidato. Serão classificadas como vencedoras até 3 (três) monografias, que serão editoradas e publicadas, em formato de livro, pelo Arquivo Nacional.

Para acessar o edital, o regulamento e a ficha de inscrição do concurso acesse o portal do Memórias Reveladas pelo link abaixo:

http://www.memoriasreveladas.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1436&sid=5

Palestra "Indexação em arquivo: o caso PETROBRAS"


terça-feira, 8 de julho de 2014

Cartórios de registro de imóveis terão manual sobre conservação de documentos físicos



Com o intuito de garantir segurança e confiabilidade no registro de imóveis no Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibilizará aos cartórios e às corregedorias-gerais de Justiça um manual técnico para conservação de documentos físicos e procedimentos para digitalização.

Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), o estudo é resultado do trabalho da Comissão Especial para Gestão Documental do Foro Extrajudicial (FOLIVM), instituída em seu âmbito e integrada, entre outros, por representantes do CNJ, em dezembro de 2010.
O objetivo inicial do grupo era modernizar os procedimentos dos cartórios de imóveis da Amazônia Legal, diante dos constantes casos de grilagem, disputas de terra, pela imensa extensão de fronteira e pela dificuldade de municípios da região em acessar programas do governo federal, por não terem suas terras regularmente registradas. No decorrer das atividades, a comissão decidiu, porém, expandir os estudos para todos os cartórios brasileiros.

No manual são fornecidas orientações sobre como higienizar, manusear, acondicionar e transportar documentos e livros de registros e notas, o perfil do profissional que realizará o trabalho, além de diretrizes para implantar um centro de preservação e conservação.
Ao divulgar o estudo, o CNJ afirma ser conveniente a adoção de requisitos técnicos uniformes para conservação segura dos documentos físicos, no momento em que a regulamentação do registro eletrônico está em estudo no Poder Executivo.

Por implicar custos elevados, a implantação futura dos procedimentos propostos para arquivamento de documentos eletrônicos, digitais e físicos será feito aos poucos, de acordo com as condições financeiras de cada cartório.

Acesse abaixo o resultado dos estudos relativos à conservação de documentos físicos e procedimentos de produção-preservação de documentos digitalizados:




Bárbara Pombo
Agência CNJ de Notícias

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Curso de Paleografia

O Curso de Paleografia será promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) com apoio do Arquivo Nacional, de 05 de agosto a 18 de setembro de 2014.

Corpo Docente:
Arno Wehling (IHGB e UNIRIO)

João Eurípedes Franklin Leal (IHGB e UNIRIO)

Marcelo Nogueira de Siqueira (UNIRIO e Arquivo Nacional)

Rosalvo do Valle (UFF e Liceu Literário Português)

Carga horária: 
60 horas

Informações e inscrições: 
IHGB – Avenida Augusto Severo, 8, 10º andar, Glória, Rio de Janeiro
secretaria@ihgb.org.br